Relação entre aplicativos geossociais e infecções sexualmente transmissíveis

Autores

  • Adrielson Ferreira Justino Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Luciana Fernandes Pastana Ramos Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Éfren Lopes de Souza Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Fabio Manoel França Lobato Universidade Federal do Oeste do Pará

Palavras-chave:

Aplicativos Móveis, Comportamento sexual, Doenças Sexualmente Transmissíveis

Resumo

Objetivo: Examinar a relação entre uso de aplicativos geossociais com adoção de práticas preventivas de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Métodos: Estudo descritivo, prospectivo e transversal com abordagem quantitativa, com 256 estudantes da Universidade Federal do Oeste do Pará. Os dados foram analisados com auxílio do software Bioestat® 5.0 e da biblioteca SciPy da linguagem Python. Resultados: Houve predominância do sexo feminino (62%), faixa etária de 18-23 anos (68%) e heterossexuais (79%). Foram fatores associados ao uso de aplicativos: Orientação sexual (p = 0,0001), frequência de utilização de proteção sexual (p = 0,0350), finalidade da utilização de proteção sexual (p = 0,0004) e periodicidade de testes de ISTs (p = 0,0029). Conclusão: Usuários de aplicativos geossociais são jovens. Indivíduos homossexuais apresentam maior tendência a busca destas plataformas. Características e particularidades do consumo dos aplicativos estão associadas a utilização inconsistente de proteção sexual e propensão a realização de testes de ISTs.

Biografia do Autor

Fabio Manoel França Lobato, Universidade Federal do Oeste do Pará

Professor adjunto do Instituto de Engenharia e Geociências da Universidade Federal do Oeste do Pará (IEG). Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação (PROFNIT-UFOPA) e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Computação e Sistemas da Universidade Estadual do Maranhão (PECS-UEMA). Colabora com o Programa de Pós-Graduação em Pesquisa e Teoria do Comportamento da Universidade Federal do pará (PPGPTC-UFPA). Pertence ao quadro de pesquisadores do Social CRM Research Center (SCRC), vinculado à Universidade de Leipzig, Alemanha. Possui graduação em Engenharia da Computação (2010), mestrado (2011) e doutorado (2016) pela Universidade Federal do Pará e University of Kent (período sanduíche). Realizou pesquisas de pós-doutoramento na Universidad Del País Vasco (2018), envolvendo a geração de morfologias neuronais utilizando aprendizagem profunda. Tem experiência de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação na área de Computação, com ênfase em Sistemas de Informação, atuando principalmente nos seguintes temas: Inteligência Computacional, Análise de Redes Sociais, Gestão de Relacionamento com Clientes e Tecnologias Sociais. É representante da UFOPA junto a Sociedade Brasileira de Computação (SBC). Coordena o Grupo de Estudo e Pesquisa em Computação Aplicada (GREP.ComPA-UFOPA). Pertence ao corpo editorial do periódico Electronic Markets e atuou como revisor em mais de 10 periódicos e conferências indexadas pelo Qualis da CAPES.

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Publicado

30-11-2020

Como Citar

Justino, A. F., Ramos, L. F. P., de Souza, Éfren L., & Lobato, F. M. F. (2020). Relação entre aplicativos geossociais e infecções sexualmente transmissíveis. Journal of Health Informatics, 12(4). Recuperado de https://jhi.sbis.org.br/index.php/jhi-sbis/article/view/757

Edição

Seção

Artigo Original

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